Depois de conhecer sobre a série , agora é hora de saber mais sobre os Doutores, desde a Era clássica até os dias de hoje.

William Hartnell (1963 – 1966)

(Temporadas 01 á 03 – 134 episódios/ 01 especial)

William Hartnell foi o primeiro ator a interpretar o Doutor na série original, e sua representação estabeleceu as bases para todas as encarnações subsequentes. Hartnell trouxe ao Doutor uma personalidade intensa e única, apresentando-o como um homem de conhecimento vasto e muitas vezes irascível.

Uma das características mais marcantes de sua interpretação era a maneira como era retratado como uma figura de autoridade, frequentemente liderando e tomando decisões difíceis em situações perigosas. Seu traje icônico, com um casaco e um chapéu de abas largas, ajudava a criar a imagem de um intelectual excêntrico e carismático.

Hartnell participou de alguns episódios especiais memoráveis durante sua era. Um dos mais notáveis foi “The Three Doctors”, no qual três encarnações do Doutor se reuniram para enfrentar uma ameaça cósmica. Essa história marcou o 10º aniversário da série e estabeleceu a ideia de que o Doutor poderia encontrar versões anteriores de si mesmo em aventuras futuras. Além disso, “The Dalek Invasion of Earth” trouxe um momento emocional quando o Doutor se despediu de sua neta, Susan, em um ato de sacrifício para garantir sua segurança. Esse episódio sublinhou o caráter complexo e muitas vezes solitário do Doutor, adicionando profundidade à sua personalidade.

A interpretação de William Hartnell como o Doutor é um marco fundamental na história da série, estabelecendo as características essenciais do personagem e lançando as bases para a longa e rica trajetória da série. Sua contribuição para o legado do Doutor é inestimável, e sua era é lembrada com carinho por fãs de todas as gerações.

Patrick Troughton (1966 – 1969)

(Temporadas 04 á 06 – 119 episódios/ 02 especiais)

Patrick Troughton assumiu o papel do Doutor na série clássica de Doctor Who, sucedendo William Hartnell após o mesmo ter adoecido. Sua interpretação trouxe uma mudança significativa na personalidade do Doutor, estabelecendo a ideia de que ele poderia regenerar em formas diferentes e, portanto, ter personalidades distintas.

Troughton trouxe ao Doutor um caráter mais excêntrico e travesso, marcado por seu chapéu de abas e fraque, que contrastava fortemente com a encarnação anterior. Uma das características mais notáveis ​​da interpretação dele foi sua habilidade de se esconder sob uma loucura, usando humor e aparente inofensividade para desarmar adversários. Ele frequentemente se fazia de bobo, mas sob a superfície, estava sempre um passo à frente de seus oponentes. Essa astúcia era uma característica fundamental de sua personalidade.

Troughton participou de alguns episódios especiais memoráveis, incluindo “The Three Doctors”, que marcou a celebração do 10º aniversário da série. Neste episódio, ele se uniu a duas encarnações anteriores do Doutor para enfrentar uma ameaça cósmica. Além disso, Troughton protagonizou “The Five Doctors”, um especial de aniversário de 20 anos, que reuniu Doutores anteriores em uma aventura épica. Sua presença nesse especial trouxe uma camada extra de nostalgia e emoção para os fãs da série.

Jon Pertwee (1970 – 1974)

(Temporadas 07 á 11 – 128 episódios/ 02 especiais)

Jon Pertwee trouxe sua marca única ao papel do Doutor, sua encarnação era conhecida por sua personalidade carismática e um toque de elegância, frequentemente vestindo capas, camisas de smoking e dirigindo carros extravagantes. Ele trouxe consigo uma abordagem mais terrestre, já que seu Doutor ficou preso na Terra devido à falta de funcionamento da TARDIS. Uma das características mais marcantes da interpretação de Pertwee foi a sua destreza em artes marciais, o que o Doutor usava com eficácia em muitas situações. Isso deu um toque de ação às histórias e distinguiu sua encarnação de outras.

A era de Pertwee também introduziu o conceito de uma organização paramilitar da Terra chamada UNIT (Unidade de Inteligência Tática Unificada), com a qual o Doutor frequentemente colaborava para combater ameaças alienígenas. Essa dinâmica trouxe uma sensação de continuidade e coesão às histórias. Quanto a episódios especiais, Pertwee participou de alguns notáveis. Um deles foi “The Three Doctors”, no qual ele se uniu a duas encarnações anteriores do Doutor para enfrentar uma ameaça cósmica. Outro destaque foi “The Five Doctors”, um especial de aniversário que trouxe de volta Doutores anteriores e proporcionou aos fãs um encontro épico com várias gerações do personagem.

Tom Baker (1974 – 1981)

(Temporadas 12 á 18 – 172 episódios/ 01 especial)

Tom Baker é amplamente reconhecido como um dos Doutores mais icônicos na série clássica de Doctor Who. Sua interpretação é lembrada por sua excentricidade, charme excêntrico e, é claro, sua característica e longa echarpe. Baker trouxe uma energia única para o papel, que o tornou cativante para os fãs e estabeleceu seu Doutor como uma das encarnações mais populares.

A personalidade de Baker era marcada por um senso de curiosidade insaciável e um amor pela aventura. Ele frequentemente agia de maneira excêntrica, fazendo piadas e observações peculiares, mas também tinha um lado sério e comprometido quando confrontava ameaças alienígenas e dilemas morais.

Um dos aspectos mais memoráveis da era de Tom Baker foi sua relação com a companheira Sarah Jane Smith, interpretada por Elisabeth Sladen. Juntos, eles formaram uma das parcerias mais amadas da série, enfrentando inúmeras ameaças alienígenas e explorando o universo. Quanto aos episódios especiais, Baker participou de alguns notáveis. “The Five Doctors” é um dos mais destacados, reunindo Doutores anteriores em uma aventura comemorativa pelo 20º aniversário da série. Baker estava ausente em grande parte do episódio devido a conflitos de agenda, mas apareceu por meio de cenas gravadas anteriormente, reafirmando sua presença icônica na série.

Peter Davison (1982 – 1984)

(Temporadas 19 á 21 – 69 episódios/ 01 especial)

Sua encarnação do Doutor era conhecida por sua gentileza e empatia, marcando uma mudança notável em relação ao Doutor excêntrico e enérgico interpretado por Tom Baker. Davison trouxe um senso de humanidade e vulnerabilidade ao personagem. A sua personalidade era frequentemente caracterizada por sua dedicação em proteger a vida e evitar o conflito sempre que possível. Ele era um Doutor mais colaborativo e menos autoritário do que algumas de suas encarnações anteriores. Essa abordagem mais suave contrastava com o perigo constante que ele e seus companheiros enfrentavam.

Uma das coisas mais marcantes da era de Peter Davison foi a presença de um grande número de companheiros viajando com o Doutor. Ele tinha uma equipe diversificada de companheiros, incluindo Nyssa, Tegan, Adric e, mais tarde, Peri. Essa dinâmica trouxe uma variedade de perspectivas e personalidades para as histórias, enriquecendo a série com interações complexas.

No que diz respeito aos episódios especiais, Davison participou de “The Five Doctors”, um especial de aniversário que celebrou o 20º aniversário da série. Nesse episódio, seu Doutor se juntou a Doutores anteriores e futuros em uma aventura épica no planeta Gallifrey.

Colin Baker (1984 – 1986)

(Temporadas 21 á 23 – 31 episódios)

Sua encarnação do Doutor é frequentemente lembrada por sua personalidade excêntrica e exuberante, que contrastava com a abordagem mais suave de seu antecessor, Peter Davison. Baker interpretou o Doutor com um senso de confiança e autoestima, que às vezes beirava a arrogância, e usou roupas vistosas que incluíam um casaco de cores vibrantes. A personalidade do Doutor de Colin Baker era complexa e multifacetada. Ele mostrava um compromisso inabalável com a justiça e uma aversão profunda a qualquer forma de opressão ou crueldade. No entanto, sua maneira direta e às vezes abrasiva de lidar com as situações frequentemente o colocava em conflito com aqueles ao seu redor, incluindo seus companheiros.

Uma das coisas mais marcantes foi a relação conturbada entre o Doutor e sua companheira, Peri Brown (interpretada por Nicola Bryant). Suas interações frequentemente envolviam tensão e desentendimentos, o que era um contraste notável em relação a algumas das relações mais harmoniosas do Doutor com companheiros anteriores.

Quanto à participação em episódios especiais, Baker fez parte de “The Two Doctors”, uma história que envolveu um encontro entre a sexta encarnação do Doutor e a segunda encarnação, interpretada por Patrick Troughton. Essa aventura explorou a dinâmica entre diferentes versões do Doutor e adicionou camadas intrigantes à mitologia da série.

Bônus – Valeyard – Michael Jayston (1986)

(Temporada 23 – 04 episódios)

Michael Jayston interpretou uma versão alternativa e maligna do Doutor em um arco de história chamado “The Ultimate Foe,” parte da clássica série de Doctor Who. Sua participação ocorreu em 1986, durante a 23ª temporada da série clássica. A personalidade dele nessa história era notavelmente diferente das encarnações usuais do Doutor. Esta versão era sinistra e manipuladora, representando uma ameaça tanto para o Doutor quanto para a própria linha do tempo. O Doutor maligno foi criado a partir das partes sombrias e negativas de sua personalidade, resultando em um antagonista complexo.

Uma das coisas mais marcantes dessa história foi o confronto intelectual entre o Doutor e sua versão maligna. O Doutor foi confrontado com as consequências de suas próprias ações e escolhas, e a narrativa explorou temas de ética, responsabilidade e moralidade em um contexto de viagem no tempo.

Em termos de episódios especiais, “The Ultimate Foe” foi parte da trama do arco “The Trial of a Time Lord,” que abrangeu toda a 23ª temporada da série. Nessa temporada, o Doutor enfrentou um tribunal de Senhores do Tempo, onde seu passado e suas ações foram examinados em um enredo complexo e intrigante.

Sylvester McCoy (1987 – 1989)

(Temporadas 24 á 26 – 42 episódios/ 01 filme)

Sua encarnação do Doutor é lembrada por sua personalidade intrigante e misteriosa, que muitas vezes escondia seu conhecimento e astúcia por trás de um exterior aparentemente excêntrico. A sua personalidade era uma mistura única de humor e melancolia. Ele frequentemente usava uma bengala de guarda-chuva, que era multifuncional, e seu chapéu de abas largas adicionava um toque distintamente excêntrico à sua aparência. McCoy trouxe um senso de manipulação sutil às suas interações, muitas vezes guiando eventos e personagens nos bastidores para alcançar seus objetivos.

Um dos aspectos mais marcantes da era de Sylvester McCoy foi a presença de uma narrativa mais serializada e uma exploração mais profunda da mitologia da série. A trama de fundo envolvendo o enigma do Doutor, conhecido como “O Guardião,” acrescentou complexidade à história e desencadeou eventos que afetaram todo o universo da série.

Quanto à participação em episódios especiais, McCoy teve uma aparição memorável no especial de 30 anos, “Dimensions in Time,” que foi um crossover com a série spin-off “EastEnders.” No entanto, esse especial é frequentemente lembrado por sua natureza única e experimental, mas não é considerado parte da continuidade principal da série. O mesmo retornou no filme de 96 para dar lugar ao oitavo Doutor.

Paul McGann (1996)

(01 filme)

Paul McGann interpretou o Oitavo Doutor em Doctor Who, fazendo sua estreia no filme para a televisão de 1996. Embora sua participação tenha sido relativamente curta na série, seu Doutor deixou uma marca significativa, e mais tarde ele reprisou o papel em várias aventuras em áudio e no especial de 50 anos da série. A sua personalidade era caracterizada por sua gentileza, empatia e entusiasmo pela vida. Ele frequentemente mostrava uma paixão pela exploração e uma abordagem otimista em relação ao universo. McGann trouxe uma energia encantadora ao papel, tornando o Oitavo Doutor cativante para os fãs.

Uma das coisas mais marcantes da era do Oitavo Doutor foi sua breve aparição no especial de 50 anos da série, “The Day of the Doctor.” Nesse episódio, ele se juntou a Doutores anteriores e futuros em uma aventura épica, marcando um dos momentos mais esperados e emocionantes da história de Doctor Who. Essa aparição serviu para solidificar o Oitavo Doutor como uma parte importante da mitologia da série. Além disso, a série de áudio da Big Finish Productions permitiu que Paul McGann continuasse a explorar seu papel como o Doutor em inúmeras aventuras. Essas histórias em áudio permitiram que os fãs mergulhassem mais profundamente na personalidade do Oitavo Doutor e em suas jornadas.

Christopher Eccleston (2005)

(Temporada 01 – 13 episódios)

Christopher Eccleston trouxe uma interpretação poderosa e inovadora ao papel do Doutor na revitalização de Doctor Who em 2005. Sua encarnação do Doutor, a Nona, marcou o retorno triunfante da série após uma pausa prolongada. Eccleston retratou o Doutor como um personagem complexo, assombrado por traumas do passado e determinado a fazer a diferença no universo.

A personalidade da Nona encarnação do Doutor era caracterizada por uma mistura fascinante de ferocidade e compaixão. Eccleston trouxe uma sensação de urgência para o personagem, enfatizando seu compromisso em salvar vidas e enfrentar ameaças alienígenas. No entanto, ele também trouxe uma sombra de tristeza e culpa, sugerindo que o Doutor carregava o peso de eventos anteriores.

Uma das coisas mais marcantes da era de Eccleston foi sua parceria com a companheira Rose Tyler, interpretada por Billie Piper. A química entre os dois personagens trouxe uma dimensão emocional profunda à série e cativou o público com seu relacionamento complexo e evolutivo. Eccleston não participou de episódios especiais durante sua curta temporada como o Doutor, mas seu papel na revitalização da série e seu impacto duradouro no fandom de Doctor Who são notáveis por si só. Sua interpretação trouxe um novo público para a série e estabeleceu as bases para as futuras encarnações do Doutor.

David Tennant (2005 – 2010, 2023)

(Temporada 02 á 04 – 39 episódios, 01 filme e 08 especiais – +03 especiais vindo por aí)

David Tennant é amplamente reconhecido como um dos Doutores mais icônicos e amados na história de Doctor Who. A personalidade do Doutor de Tennant era uma combinação hipnotizante de carisma, inteligência e compaixão. Ele conseguia alternar entre momentos de encanto e humor, tornando-se facilmente acessível ao público, e momentos de profunda seriedade quando a situação exigia. Tennant trouxe uma habilidade notável para transmitir emoções e complexidade ao Doutor, tornando-o uma figura cativante e multifacetada.

Uma das características mais marcantes de sua era foi a sua química com as companheiras, incluindo Rose Tyler (interpretada por Billie Piper), Martha Jones (interpretada por Freema Agyeman) e Donna Noble (interpretada por Catherine Tate). Cada uma delas trouxe uma dinâmica única às aventuras do Doutor, e a relação entre Tennant e suas companheiras foi um ponto central de muitas histórias memoráveis.

Tennant participou de diversos episódios especiais memoráveis, destacando-se em “The Day of the Doctor,” o especial de 50 anos da série. Nesse episódio épico, ele se juntou a Doutores anteriores e futuros para enfrentar a crise da Guerra do Tempo. Sua química com Matt Smith, que interpretou o Doutor naquela época, foi notável e contribuiu para a riqueza do especial.

O retorno surpresa de David Tennant à série em 2023 gerou um frenesi entre os fãs. Seu regresso como o Doutor, depois de mais de uma década, foi um presente inesperado. Este retorno, envolto em mistério, gerou especulações sobre o que o futuro reserva para o Doutor de Tennant e como sua participação irá impactar a narrativa. Os fãs estão ansiosos para ver como Tennant trará de volta sua magia distintiva ao papel.

Bônus – Doutor Meta-Crisis – David Tennant (2008)

(Temporada 04 – 01 episódio)

O Doutor Meta-Crisis, também conhecido como o Doutor Humano ou o Doutor-Donna, é uma encarnação única do Doutor que surgiu no final do episódio “Journey’s End” da quarta temporada moderna de Doctor Who. Sua existência foi o resultado de uma situação extraordinária envolvendo a companheira Donna Noble e a manipulação do Doutor.

A personalidade do Doutor Meta-Crisis era uma combinação intrigante das características do Doutor e de sua companheira, Donna Noble. Ele compartilhava a inteligência, a curiosidade e o senso de justiça do Doutor, mas também tinha traços humanos distintos, como emoções e vulnerabilidades. Essa dualidade resultou em uma encarnação única que era mais humana do que qualquer Doutor anterior.

Uma das coisas mais marcantes sobre o Doutor Meta-Crisis foi seu papel-chave na resolução da crise envolvendo os Daleks e os Senhores do Tempo no episódio “Journey’s End.” Ele desempenhou um papel fundamental na estratégia que resultou na derrota dos Daleks e na preservação do universo.

O Doutor Meta-Crisis também teve um papel emocionalmente significativo na jornada de Donna Noble. Sua existência e relacionamento com Donna levaram a um dos momentos mais emocionais da série, quando o Doutor foi forçado a apagar as memórias dela para salvá-la de danos cerebrais fatais. Isso resultou na partida triste de Donna como companheira do Doutor.

Matt Smith (2010 – 2013)

(Temporada 05 á 07 – 39 episódios, 01 filme e 05 especiais)

Matt Smith trouxe uma abordagem única e cheia de energia ao icônico personagem de Doctor Who. Sua interpretação cativou os fãs e o transformou em uma das encarnações mais queridas do Doutor. A sua personalidade era jovial, enérgica e muitas vezes excêntrica. Ele frequentemente agia de maneira impulsiva, parecendo desorganizado, mas sua mente brilhante estava sempre vários passos à frente. Smith trouxe uma alegria infantil à encarnação, contrastando-a com momentos de profunda sabedoria e seriedade.

Uma das coisas mais marcantes da era de Matt Smith foi sua parceria com Amy Pond, Rory Williams e Clara Oswald, suas companheiras durante seu tempo no programa. Amy e Rory tiveram uma das jornadas mais emocionais e complexas ao lado do Doutor, enquanto Clara trouxe um mistério e uma dinâmica única para a série.

Matt Smith participou de vários episódios especiais memoráveis, incluindo “The Day of the Doctor,” o especial de 50 anos da série. Nesse episódio, ele se juntou a outros Doutores para enfrentar a crise da Guerra do Tempo, e sua atuação ao lado de David Tennant e John Hurt foi uma das principais atrações do especial.

Bônus – Doutor da Guerra – John Hurt (2013)

John Hurt interpretou uma encarnação única e marcante do Doutor, sendo introduzido no especial de 50 anos, “The Day of the Doctor,” que foi ao ar em 2013. A inclusão de John Hurt como uma encarnação “escondida” do Doutor acrescentou profundidade à mitologia do personagem e trouxe um elemento intrigante à narrativa.

A personalidade do Doutor de John Hurt era complexa e atormentada. Ele foi retratado como um Doutor que havia feito escolhas difíceis em sua vida e carregava o peso de ações passadas. Essa encarnação foi frequentemente referida como o “Doutor Guerreiro” devido ao seu envolvimento na Guerra do Tempo, um conflito devastador entre os Senhores do Tempo e os Daleks.

Uma das coisas mais marcantes da participação de John Hurt foi sua interação com as encarnações anteriores e futuras do Doutor, interpretadas por David Tennant e Matt Smith. A dinâmica entre essas três versões do Doutor, todas enfrentando a crise da Guerra do Tempo, foi o ponto central do especial de 50 anos e acrescentou profundidade emocional à história.

Peter Capaldi (2014 – 2017)

(Temporada 08 á 10 – 36 episódios e 04 especiais)

Sua interpretação do personagem foi marcada por uma personalidade turrona e enigmática, que o diferenciou das encarnações anteriores. A sua personalidade era complexa, era frequentemente retratado como um Doutor mais sério, com uma abordagem mais ponderada em relação aos desafios que enfrentava. No entanto, essa seriedade frequentemente se misturava com momentos de humor ácido e sarcasmo, dando ao personagem uma qualidade multifacetada.

Uma das coisas mais marcantes da era de Capaldi foi sua relação com sua companheira, Clara Oswald, interpretada por Jenna Coleman. A dinâmica entre os dois evoluiu ao longo das temporadas, explorando temas como amizade, confiança e os limites da imortalidade do Doutor.

No que diz respeito a episódios especiais, Capaldi participou de vários notáveis., como o especial de Natal de 2017, “Twice Upon a Time,” que marcou sua despedida. Neste episódio, ele compartilhou o palco com o Primeiro Doutor, interpretado por David Bradley, em um momento emocional que explorou a natureza mutável do Doutor.

Jodie Whittaker (2018 – 2022)

(Temporada 11 á 13 – 26 episódios e 05 especiais)

Jodie Whittaker fez história como a primeira mulher a interpretar o Doutor, marcando uma mudança significativa na série. A personalidade da Doutora de Jodie Whittaker era caracterizada por seu carisma, compaixão e senso de justiça. Ela era determinada a proteger os inocentes e a enfrentar ameaças alienígenas, mantendo o espírito aventureiro que caracteriza o personagem. Sua interpretação trouxe um tom mais otimista e enérgico, refletindo sua alegria pela exploração do tempo e do espaço.

Um dos aspectos mais marcantes de sua era foi a inclusão de companheiros que representavam uma ampla diversidade, tanto em termos de origens étnicas quanto de gênero. Ryan Sinclair, Yasmin Khan, Graham O’Brien e Dan Lewis trouxeram perspectivas variadas para a série e destacaram a importância da representação na TARDIS.

É importante abordar as críticas negativas que a era de Jodie Whittaker enfrentou. Muitas dessas críticas foram direcionadas à sua escolha como a primeira Doutora mulher e à inclusão de temas políticos e sociais na trama da série. Embora todas as encarnações do Doutor tenham enfrentado críticas em algum momento, a era de Whittaker foi particularmente polarizada. Algumas críticas pareciam baseadas em resistência à mudança, enquanto outros argumentavam que a série estava se tornando excessivamente política. Independentemente das opiniões divergentes, Jodie Whittaker quebrou barreiras ao assumir o papel da Doutora e trouxe sua própria abordagem ao personagem.

A Doutora Fujitiva (2020)

(Temporada 13 – 02 episódios e 01 especiail)

A Doutora Fugitiva era uma encarnação do Doutor que, contra sua vontade, trabalhou para a Divisão em nome de Gallifrey até que ela tentou abandonar suas responsabilidades, tornando-se uma fugitiva.
Não mais disposta a desempenhar seu papel nos projetos da Divisão, a Doutora se afastou de Gat, seu oficial superior, e se escondeu na Terra usando um Arco Camaleão, assumindo uma identidade humana como Ruth Clayton. Ela teve sua TARDIS enterrada perto do farol onde ela armazenou sua essência do Senhor do Tempo, e confiou em Lee Clayton para protegê-la, disfarçada como sua esposa. Quando chegou a hora certa, Lee deu-lhe a deixa que a levaria de volta ao farol, para se tornar a Doutora novamente: “Siga a luz e quebre o vidro”.

Embora tanto o Judoon quanto a própria chave de fenda sônica da Décima Terceira Doutora a identificassem como verdadeiramente a Doutora, ela não tinha certeza de como o Doutor Fugitivo se encaixava em sua biografia, pois não tinha memória de ser a Doutora Fugitiva, nem o contrário.

Depois de aprender sobre suas vidas passadas esquecidas como a Criança Atemporal, a Décima Terceira Doutora tinha certeza de que essa encarnação era de seu passado. De fato, ao garantir o planeta Tempo durante o Cerco de Atropos, a Doutora Fugitiva desempenhou um papel monumental ao pôr fim aos Tempos das Trevas.

Ncuti Gatwa (2023 – )

Ncuti Gatwa é o primeiro ator negro a assumir o manto do Doutor. Pouco foi revelado sobre a versão de Gatwa, que descreve seu Doutor como sendo “emocionalmente vulnerável“, mas escondendo-o com humor. Ele também disse que seu Doutor é solitário, e soa semelhante ao Nono e Décimo Doutores de Christopher Eccleston e David Tennant.

By Josimar Carlos

Sou um amante da Cultura Pop desde que me conheço por gente, apreciando tudo aquilo que me chama a atenção, sempre descobrindo novidades e também apelando para a grandiosa nostalgia. Designer de formação e criador de conteúdo por paixão, sempre tentando ir além (mesmo que nunca chegue rs)

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